quinta-feira, 4 de junho de 2020

Transmissão entre as pessoas cai para menos de 1 e atividades podem retornar em todo o Piauí



O governador Wellington Dias (PT) anuncia, em uma videoconferência realizada nesta quinta-feira (04/06), novos dados da mais recente pesquisa realizada em 11 cidades pelo Instituto Amostragem com relação ao coronavírus no Piauí.
Entre esses dados está o índice de transmissibilidade, que diz respeito ao contágio de pessoa para pessoa. Passados pouco mais de 60 dias de quarentena no estado, esse índice está abaixo de 1, o que pode significa no retorno das atividades muito em breve em todo o estado.

Para entender: esse índice de transmissibilidade apontava, no começo da pandemia, números que variavam no universo de uma pessoa contaminada, sendo ou não assintomática, ela transmitia para até quatro pessoas de uma vez só. Esses números foram caindo ao longo do tempo e hoje uma pessoa transmite para uma ou nenhuma pessoa.
Um dos critérios colocados pelo governador era justamente esse índice de transmissibilidade. “Registramos uma queda, de 2.2, depois de 1.8, 1.4 e hoje chegamos a um índice abaixo de 1. E isso nos traz um otimismo (com relação à volta das atividades), no entanto existem mais outros critérios que avaliamos, como o número de leitos cínicos e de UTI e a redução dos novos casos”, informou W.Dias.

VOLTA DIA 8?

O decreto em vigor que permite que apenas as empresas consideradas como serviços essenciais funcionem acaba no próximo domingo, dia 7 de junho. Espera-se que o retorno seja anunciado para a segunda-feira, dia 8 de junho, no entanto o governador não confirma: “Teremos uma reunião com nossa equipe do Comitê de Combate ao Covid-19 para ter um parecer técnico, científico, no dia 7. A partir daí, adotando os critérios que já anunciamos, podemos pensar numa retomada”.

QUEM VOLTA PRIMEIRO?

Na terça-feira passada, dia 2 de junho, o Governo do Estado já havia anunciado um pouco das estratégias que vem tomando pensando na volta as atividades, sem confirmar uma data. Segundo o plano apresentado, das empresas de serviços considerados não essenciais, devem voltar primeiro as de indústria e construção civil, agricultura e comércio. A estratégia de flexibilização apresentada pelo Governo do Estado segue critérios econômicos e epidemiológicos para essa reabertura, que acontecerá com os parâmetros epidemiológicos controlados, através de protocolos específicos e gerais e seguindo uma sequencia de prioridades.

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