quarta-feira, 17 de junho de 2020

Hipocrisia chegou ao pico: ponto máximo da Covid agora só deve ser em setembro no Piauí

Quando a gente pensa que já pode 'respirar' tranquilo e imaginar que a pandemia vai acabar, que a vida já pode voltar ao normal, aparece a Fundação Getúlio Vargas e anuncia que o pico do coronavírus no Piauí agora só deve acontecer no mês de setembro.

A verdade é que a população já cansou desses anúncios de picos, que nunca chegam e as condições de vida se precarizam a cada dia. Mas segundo relatório da FGV, a epidemia está em ampla fase de crescimento no estado, que é um prato cheio para a classe política, que mais tem lucrado com o sofrimento do povo desde sempre, mais ainda agora.

No dia 8 de abril a previsão era que o pico da doença seria até o dia 15 de maio.
em 24 de abril a Secretaria Estadual de Saúde anunciou que o pico da Covid-19 seria entre os dias 16 e 18 de maio.
No dia 7 de maio, pesquisadores da Universidade Federal do Piauí anunciaram que o pico seria no início de agosto.
No dia 10 de maio foi pedido cautela aos piauienses pois o pico seria perto do dia 15 de maio.
Em 20 de maio foi divulgado em toda imprensa piauiense que o pico seria entre 13 e 16 de julho.
Isso são as previsões do Piauí, as que foram feitas para o Brasil são incalculáveis:


















Hospitais vazios
Um dos grandes medos, e por isso preocupação do poder público com a importância do isolamento, é a lotação dos leitos e filas de espera em casos de uma explosão de casos. Mas no Piauí isso ainda não é um realidade.
O hospital de campanha do ginásio Verdão demorou, foi caro, mas foi inaugurado, mas ainda está longe da sua capacidade.


A mesma cena se repete no hospital de campanha da prefeitura de Teresina, o Padre Pedro Balzi, localizado no Centro de Treinamento de Badminton, do setor de esportes da Universidade Federal do Piauí, que é subutilizado, atendendo apenas 10% da capacidade.


Hospital de campanha Padre Pedro Balzi: apenas 10% ocupado
Hospital de campanha Padre Pedro Balzi: apenas 10% ocupado 
Precisou uma pandemia para o poder público investir tanto em saúde como agora, do nada apareceu tanto dinheiro? Quantas pessoas já morreram sem atendimento médico, ou se humilharam em estruturas precárias?

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