Imagem: ilustrativa/web
Após reunião com técnicos e pesquisadores, o governador Wellington Dias decidiu não estabelecer lockdown no final de semana. A decisão sobre a manutenção ou não do decreto de isolamento social ficou para a segunda-feira (22). A data é o prazo em que se encerra o decreto em vigência e que proíbe a realização de uma série de atividades econômicas no estado.
Na manhã de hoje (19), Wellington Dias recebeu dados sobre o avanço da doença em cada região do estado. Com as informações em mãos, o governo apresentará ações específicas de acordo com a realidade de cada região. A ação faz parte do programa Pro-Piauí.
As medidas serão elaboradas de acordo com o tamanho da população de cada região, o número de testes realizados até o momento e o número de casos de pessoas contaminadas em cada cidade. O modelo levará em consideração se a situação epidemiológica é leve, moderada ou grave.
A taxa de isolamento social também é levada em conta. Na quinta-feira (18), a taxa de isolamento no estado foi de 42.7%. O número cresceu em relação a quarta-feira (17), quando foi de 39%.
O governador Wellington Dias (PT) se reúne na manhã desta sexta-feira (19), com autoridades e membros do Comitê Covid-19. No encontro, eles definirão se o Piauí terá lockdown no final de semana e se será prorrogado o decreto de isolamento social que se encerra na segunda-feira (22).
O governo não descarta a possibilidade de decretar lockdown não só no final de semana, mas também, durante a semana. Essa decisão será tomada de acordo com o índice de isolamento social em todo o estado.
Nas últimas semanas, a taxa tem apresentado queda. Na quarta-feira (17), o índice foi de 39%, um dos mais baixos da quarentena. O isolamento é apresentado como a principal forma de evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
A medida anunciada hoje, terá impacto direto na decisão sobre a reabertura de atividades econômicas. Para reabrir, o governo leva em consideração aspectos como número de casos da Covid, de óbitos, de internação e de ocupações hospitalares.
A principal preocupação dos gestores é com a disponibilidade de leitos para atender pacientes com a doença. No caso de UTI, a ocupação chega a quase 80% em Teresina. O ideal é que existisse pelo menos 30% de leitos vagos.
Fonte: Cidadeverde.com
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