Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base na nova estimativa de receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o valor mínimo do magistério passa de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15, em janeiro de 2020. A entidade alerta para os impactos às finanças municipais e atua há anos junto ao Legislativo e ao Executivo para alterar o critério de reajuste.
A nova estimativa dos valores do Fundeb, segundo explica a área técnica da Confederação, tornou-se necessária devido à retificação das matrículas apuradas no Censo Escolar de 2018, e à revisão da estimativa da receita do Fundo por conta da arrecadação de impostos no atual exercício fiscal. Pelos cálculos da equipe técnica da CNM, o reajuste causará impacto de aproximadamente R$ 8,7 bilhões nos cofres municipais.
Reajuste
Instituído pela Lei 11.738/2008, o piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica deve ser atualizado anualmente, no mês de janeiro. O aumento deve considerar o mesmo porcentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental urbano do Fundeb nos dois exercícios imediatamente anteriores.
Atenção!
O Piso Nacional do Magistério deverá sofrer reajuste de 12,84% em 2020 e passar de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 logo a partir de janeiro, conforme impõe a Lei 11.738/2008, criada no segundo governo do presidente Lula (PT). Anúncio a esse respeito foi feito hoje (27) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Entidade esclarece que o índice e o novo valor do piso foram obtidos porque a Portaria Interministerial 3/2019 trouxe nova estimativa da receita do Fundeb para 2019. Documento foi publicado no Diário Oficial da União em 23 de dezembro e foi assinado pelos ministros Abraham Weintraub e Paulo Guedes, da Educação e Economia, respectivamente.
A CNM diz também em seu anúncio que o impacto do reajuste de 12,84% é de 8,7 bilhões nos cofres municipais. Por conta disso, informa que nesta sexta-feira mesmo marcou reunião com membros do governo Bolsonaro para tentar reduzir o percentual para pouco mais de 3%, que é a projeção da inflação oficial para este ano. Proposta de rebaixamento é também defendida pelos governadores.
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