Tecnologia desenvolvida sem custos, permitirá que pessoas com deficiência visual possam ouvir o nome do seu candidato através de voz sintetizada.
É um recurso tecnológico, desenvolvido para a Justiça Eleitoral, que a partir dos números do candidato digitados no teclado numérico da urna eletrônica, identifica qual é o candidato escolhido pelo eleitor e, com voz humana sintetizada, fala o nome dele, audível por um fone de ouvido, a sintetização de voz também é capaz de fazer flexibilização de gênero ao emitir a fala de confirmação do concorrente escolhido. Isso significa que, por meio da ferramenta, a urna “falará” que o eleitor está votando em um candidato ou em uma candidata, de acordo com o gênero do postulante que está recebendo o voto para a devida identificação e confirmação do voto por parte do eleitor, trazendo uma maior segurança e confiança sobre o voto que ele está depositando na urna.
Até as Eleições de 2018, a urna eletrônica só “falava” os números digitados e as instruções sobre as teclas “Branco”; “Corrige”; e “Confirma”. Agora com essa nova ferramenta de software livre pela qual a Justiça Eleitoral não precisou investir nada e o descarte das urnas mais antigas, modelos 2006 e 2008, houve condições técnicas para implementar a sintetização de voz para as Eleições 2020.
Confira o passo a passo:
1 – O mesário presidente da seção, ciente da deficiência visual do eleitor, o informará do recurso e o habilitará, através de um código digitado no terminal do mesário;
2 – Entregará os fones de ouvido para o eleitor, caso já não estiverem instalados na urna, o uso dos fones é obrigatório;
3 – A urna não iniciará a votação de imediato, permanecerá estática em uma tela com orientações sobre como votar;
4 – Enquanto a votação não for iniciada, o eleitor terá a possibilidade de fazer a regulagem do áudio, sendo permitido aumentar ou diminuir o volume, para tornar a experiência de votar mais agradável.
Fonte: TSE
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